Recebi algumas mensagens de alguns dos pouco mais de 10
leitores deste blog (risos), me perguntando pelos Contos da Lua, já que, como
diriam os índios, faz duas luas cheias que eles não são publicados.
Interessante que tenham usado a palavra “publicados” e
não “escritos”, até porque os contos continuaram a ser escritos, apenas não
foram publicados. E como numa das mais hilárias cenas de “Lisbela e o
Prisioneiro”, eu poderia dizer:
“Agora me pergunte: por quê?”
Porque o objetivo dos Contos da Lua era testar uma ideia para
algo um pouco maior.
“E agora me pergunte: que ideia?
Se trata de um livro, com uma lógica similar a dos “Contos
da Lua”, só que diferente.
“E agora me pergunte: diferente em que?”
A lua será a narradora em definitivo, não precisando mais
de meu intermédio. Além disso, todos os contos terão uma lógica que os
encadeará, mais ou menos como os contos das mil e uma noites que são as
histórias contadas por Sherazade ao sheike.
(Reza a lenda que o sheike matava cada esposa após a
noite de núpcias. Na vez de Sherazade ela contou uma história e como não deu
tempo de terminá-la o sheik poupou sua vida até a noite seguinte quando ela
contou o final da história da noite anterior, mas ardilosamente emendou um novo
conto que obviamente ficou com seu final para o dia seguinte e assim
sucessivamente por mil e uma noites).
“Agora me pergunte: tem mais algo diferente?”
O título do livro será também outro e não “contos da lua”.
“Agora me pergunte: por quê?”
Porque o título terá muito a ver com a nova perspectiva
dada pela lua ao contar suas histórias.
Explicação dada, decreto o fim (finito) dos infinitos
contos da lua.
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