sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O FIM FINITO DOS INFINITOS CONTOS DA LUA


Recebi algumas mensagens de alguns dos pouco mais de 10 leitores deste blog (risos), me perguntando pelos Contos da Lua, já que, como diriam os índios, faz duas luas cheias que eles não são publicados.

Interessante que tenham usado a palavra “publicados” e não “escritos”, até porque os contos continuaram a ser escritos, apenas não foram publicados. E como numa das mais hilárias cenas de “Lisbela e o Prisioneiro”, eu poderia dizer:

“Agora me pergunte: por quê?”

Porque o objetivo dos Contos da Lua era testar uma ideia para algo um pouco maior.

“E agora me pergunte: que ideia?

Se trata de um livro, com uma lógica similar a dos “Contos da Lua”, só que diferente.

“E agora me pergunte: diferente em que?”

A lua será a narradora em definitivo, não precisando mais de meu intermédio. Além disso, todos os contos terão uma lógica que os encadeará, mais ou menos como os contos das mil e uma noites que são as histórias contadas por Sherazade ao sheike.

(Reza a lenda que o sheike matava cada esposa após a noite de núpcias. Na vez de Sherazade ela contou uma história e como não deu tempo de terminá-la o sheik poupou sua vida até a noite seguinte quando ela contou o final da história da noite anterior, mas ardilosamente emendou um novo conto que obviamente ficou com seu final para o dia seguinte e assim sucessivamente por mil e uma noites).


“Agora me pergunte: tem mais algo diferente?”

O título do livro será também outro e não “contos da lua”.

“Agora me pergunte: por quê?”

Porque o título terá muito a ver com a nova perspectiva dada pela lua ao contar suas histórias.

Explicação dada, decreto o fim (finito) dos infinitos contos da lua.

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